Funcionários da Universidade Eduardo Mondlane (UEM), a maior e mais antiga instituição de ensino superior de Moçambique, manifestaram descontentamento na manhã desta segunda-feira devido à redução drástica no valor do cabaz festivo.
Em entrevista à imprensa, um dos funcionários revelou que, em anos anteriores, o valor do cabaz era de 7 mil meticais. No entanto, recentemente foram informados de que, este ano, o valor foi reduzido para 3 mil meticais, representando uma queda de 50%. Outro trabalhador apelou aos colegas para rejeitarem o montante, considerando-o insuficiente.
Além da redução no cabaz, a TV Sucesso apurou, por meio de fontes internas, que existem funcionários da UEM que ainda não receberam retroactivos referentes ao ano de 2022 e enfrentam atrasos salariais. Segundo os relatos, apesar das tentativas de resolver a situação, o problema persiste sem avanços concretos.
Os funcionários criticam a gestão da instituição e dizem que outras organizações têm liquidado retroactivos sem imposição de condições rigorosas. Em relação ao cabaz, defendem que o ideal seria um aumento progressivo do valor a cada ano, em vez da actual redução.