“Devemos defender este país e respeitar integralmente a população moçambicana nas comunidades onde trabalhamos”, defende Bernardino Rafael




A exigência foi transmitida por Bernardino Rafael, Inspector-geral da Polícia, na última terça-feira (30), aquando da visita às forças posicionadas nos distritos de Macomia e Mocímboa da Praia, por incumbência do Presidente da República de Moçambique e Comandante-Chefe das Forças de Defesa e Segurança (FDS), Filipe Jacinto Nyusi.

Em Mocímboa da Praia, falando com as forças, o dirigente explicou que estava naquele distrito a mando do Comandante-Chefe das FDS para saudar as tropas posicionadas no Teatro Operacional Norte e no Teatro Operacional Especial de Afungi, e encorajar a continuarem com a bravura e empenho que vêm demostrando no âmbito da reposição da Ordem, Segurança e Tranquilidade Públicas na província de Cabo Delgado, em particular nas suas faixas de responsabilidade.

“O Comandante-Chefe das FDS saúda e reconhece o esforço da força e encoraja para que, de forma empenhada, ao lado de outras forças, continuem a transmitir a segurança na perspectiva de se criar melhores condições”, disse.

Numa outra abordagem, o dirigente lembrou aos presentes que no processo de garantia da Ordem Segurança e Tranquilidade Públicas, o Comandante-Chefe das FDS exige que as tropas colaborem com a comunidade que tanto precisa de protecção. “Devemos defender este país e respeitar integralmente a população moçambicana nas comunidades onde trabalhamos, seja na vila sede de Mocímboa da Praia, em Mbau, Manoma, Mapalanganha e em todas as posições avançadas”.

Na mesma ocasião, o Comandante-Geral da PRM fez saber que todas as dificuldades têm sido canalizadas às entidades competentes para a sua resolução, e garantiu que tudo está a ser feito para melhorar as condições da força, sobretudo questões logísticas e salariais, que constituem o grito de cada dia.

A terminar, Rafael encorajou os membros da PRM a não permitirem que as suas posições sejam violadas pelos terroristas, “tornem as posições cada vez mais intransponíveis para os terroristas, não deixem que atravessem de um lado para o outro”, concluiu. (Nota Informativa)

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