Venâncio Mondlane diz que recursos de Mocuba devem beneficiar a população




Venâncio Mondlane defende que os recursos florestais e o potencial agrícola devem beneficiar a população de Mocuba, na Zambézia. Mondlane diz ainda que a polícia deve estar ao serviço da população e não dos partidos políticos.

Mocuba, movimentado distrito que carrega o epíteto de “onde os caminhos se cruzam e Moçambique se abraça”, testemunhou, hoje, com os termómetros elevados, o apelo ao voto do candidato presidencial Venâncio Mondlane e do partido PODEMOS. Mondlane, ao ritmo de cânticos a soarem de colunas improvisadas em uma camioneta, abraçou, primeiro, a ideia de fazer uma passeata por algumas artérias, acompanhado de membros do PODEMOS e CAD. Chegados a um dos mais movimentados mercados locais, um momento de pausa foi observado para dar lugar à transmissão de ideias de governação. Interrompido, por vezes, pelo “calar” do microfone, Venâncio Mondlane apontou a potenciação das riquezas locais como solução para o desenvolvimento do distrito.

“Aquilo que Mocuba produz deve beneficiar a população de Mocuba ou outras províncias. Seja madeira, seja em materiais preciosos ou agricultura. Este é o compromisso que nós assumimos”.

Sustentou, no mesmo diapasão, “que não queremos ouvir mais que uma província com muita madeira, muito ouro e outras riquezas esteja na miséria ou pobreza. Nós queremos ser os pais de Mocuba e os pais da Zambézia.”

Uma pausa, durante o comício, para questionar aos presentes : ” Os comerciantes de Mocuba estão ou não falidos não têm muita madeira aqui?”

Combate à criminalidade é outra acção que Venâncio Mondlane se predispõe a levar a cabo. Entende, o engenheiro, que para tal é fundamental que a polícia “esteja ao serviço da população”.

Para Mondlane, o “Governo actual não consegue dar segurança à população.”

Para “inverter” a situação, assegurou que “no governo de Mondlane, a polícia não irá pertencer aos partidos, mas, sim, vai trabalhar para a população.”

Insistindo em questões de ordem e segurança, denunciou aquilo a que chama de conivência, em alguns casos, de agentes da polícia em casos de criminalidade. “Significa que aquilo que é crime é feito com conhecimento da polícia. A nossa polícia não pode maltratar o povo”.

Como tem sido de praxe, explicou aos eleitores a sua posição no boletim de voto, assim como a posição do partido PODEMOS. Não terminou sem antes apresentar o cabeça de lista do PODEMOS para o cargo de governador na Zambézia, Abraão Massete. Natural de Macuzi, garantiu ser a solução para a Zambézia.




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