Um grupo de terroristas atacou na noite do último domingo (30), uma viatura que fazia trajectória Mocímboa da praia à Vila de Palma em Cabo Delgado. Trata-se de uma situação que mais outra vez coloca à prova as Forças de Defesa do Ruanda, responsáveis pela segurança naquela área.
Mocimboa da Praia, 16 outubro 2017.Mocímboa ficou sitiada, sob tiroteio durante dois dias, 05 e 06 de outubro: dois polícias morreram, outros quatro agentes da autoridade terão perdido a vida numa emboscada, na semana seguinte, enquanto mais de 20 agressores de inspiração radical islâmica, parte dos quais da vila, já são dados como mortos. (ACOMPANHA TEXTO 02 NOVEMBRO 2017). LUIS FONSECA / LUSA
Fontes disseram ao “IMN” que na viatura atacada, viajavam duas pessoas sendo o motorista e seu ajudante, que ao chegarem numa zona próxima da aldeia Mute, foram surpreendidos por tiros contra o meio de transporte.
“Mesmo assim o motorista foi firme e não entrou no mato até na aldeia Mute, foi daí que informou as pessoas”, disse uma das fontes, assegurando que a viagem tinha sido interrompida.
Uma segunda fonte, que conversou com os que falaram com o motorista, acrescentou que enquanto os atacantes aumentavam disparos, o ajudante terá saltado do carro, mas até manhã desta segunda-feira não era conhecida a sua localização.
Nesta sequência, de acordo com fontes na vila de Mocímboa da praia, a circulação de viaturas ao longo do troço Mocímboa da Palma e vice-versa estava interrompida ao longo da manhã desta segunda-feira. Contudo, asseguraram que as Forças de Defesa de Ruanda e de Moçambique foram destacadas para o centro da incursão. (Mussa Yussuf, em Cabo Delgado)