Terroristas “sacudidos de Nampula”


Depois de terem assaltado aldeias recônditas do distrito de Eráti, na província de Nampula, onde assassinaram um civil a queima-roupa, queimaram casas, escolas e igrejas, eis que diferentes especialidades e unidades militares do Exército ruandês foi enviado para aquela região do País com a única ordem de limpar à área e devolver a paz e segurança para os habitantes das aldeias atacadas há dias.

Segundo apuramos, vários terroristas foram colocados fora de combate nos últimos dias nas matas cerradas de Odinepa, Nasua, Mitaka e Manika, no distrito de Eráti. A operação ruandesa foi tão bem-sucedida que apenas um grupo ínfimo de terroristas conseguiu fugir por via do rio Lúrio, mas os restantes acabaram sendo abatidos.

Lembre-se que os ataques terroristas nas regiões acima citadas ocorreram entre os dias 25 e 26 de abril passado e dias depois seriam reivindicados pelo grupo através dos seus canais de propaganda, onde publicaram várias fotos e áudios sobre as suas incursões, entretanto, quando os ruandeses chegaram no local o grupo foi cercado e colocados fora de combate para sempre.

Os ataques terroristas em Moçambique já perduram desde outubro de 2017, desde que um grupo de mais de 30 homens armados atacaram estabelecimentos públicos no distrito de Mocímboa da Praia, em Cabo Delgado e de lá para cá foram se expandindo para diferentes distritos da província de Cabo Delgado, Mecula em Niassa, e Memba e Eráti, na província de Nampula, provocando uma avalanche de deslocados e vidas perdidas inocentemente.




Desde lá para cá, os ataques terroristas em Cabo Delgado já tiveram momentos distintos, com avanços e recuos das Forças de Defesa e Segurança (FDS) e as aliadas. No entanto, com ajuda dos países da Missão Militar da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SAMIM) e do Exército e Polícia ruandesa alguns territórios anteriormente ocupados pelos terroristas foram recuperados e a segurança pública reposta, mas nos últimos dias os terroristas passaram a protagonizar ataques em regiões com pouca presença militar e policial como Chiúre e Quissanga, onde várias aldeias e postos administrativos foram saqueados e infraestruturas queimadas. (Omardine Omar)  

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