Mais uma fatalidade na concessão da MRM


Às 16:44 do dia 08 de março de 2024, uma equipa de patrulha da Montepuez Ruby Mining (MRM) identificou um objecto parcialmente submerso, mais tarde identificado como um corpo, num dos reservatórios de água localizado em uma das áreas de trabalho dentro da concessão da MRM.


A situação foi prontamente reportada a central de controlo da MRM que, por sua vez, informou as autoridades e destacou uma equipa para isolar a área designada enquanto se aguardava pela chegada das autoridades.

O Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC) chegou ao local do ocorrido às 9:30 do dia 9 de março de 2024, procedeu com a remoção do corpo e determinou a causa da morte. O SERNIC concluiu que o indivíduo se afogou, o que terá acontecido entre 24 e 72 horas antes. Nenhum ferimento foi identificado.

O finado foi identificado como um jovem de 23 anos de idade e residente na aldeia de Nanhupo B. O SERNIC tratou do processo de entrega do corpo à família para a realização da cerimónia fúnebre.

As autoridades, a nível nacional e provincial, foram notificadas sobre o incidente.

A MRM tem estado a notar um aumento da actividade de mineração ilegal durante a época chuvosa devido às condições de humidade que tornam o solo mais leve de se cavar e a água usada para lavar o minério fácil de encontrar. Contudo, a época chuvosa aumenta o risco de deslizamento de terra, afogamento e colapso dos túneis (ou covas). É nessas condições que a maioria das fatalidades de mineiros ilegais ocorre. A MRM aconselha os indivíduos a não optarem por este tipo de actividades.

A MRM desenvolve actividades de comunicação permanentes, no sentido de consciencializar as comunidades circunvizinhas (onde os mineiros ilegais se abrigam temporariamente) sobre os perigos da mineração ilegal, para evitar que os indivíduos coloquem em risco a si e aos outros.

Este incidente foi levado ao conhecimento das autoridades de nível nacional e provincial, na esperança de que acções proactivas sejam levadas a cabo contra aqueles que financiam, facilitam e encorajam o comércio ilegal dos rubis moçambicanos, prejudicando Moçambique e a sua população, devido à perda de vidas e privação das tão necessárias receitas fiscais provenientes dos recursos minerais do país. (COMUNICADO DE IMPRENSA)

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